Como revisar seu texto

Você já sentiu a frustração de fazer o post perfeito, com uma imagem linda, cores fantásticas, texto incrível e… um baita erro de português?

Fuén…

Eu já!

Confesso que sou a especialista em trocar letras, comer palavras, esquecer a pontuação.

Como evitar isso?

Revisando o texto antes de publicá-lo!

(Spoiler: isso também vai servir para nos certificarmos de que a ideia está bem explicadinha!)

1. Releia seu texto em voz alta
2. Releia seu texto, dividindo as sílabas – para ter certeza de que está tudo correto!
3. Na dúvida sobre a grafia de determinada palavra, procure-a no dicionário.
4. Repetiu várias vezes a mesma palavra? Escolha um sinônimo.
5. Não tem certeza se a vírgula está no lugar certo, certifique-se de que ela não está entre o sujeito e o verbo da frase – esse é o pior erro; os outros são de menor poder destrutivo!
6. Lembre-se: a crase só aparece frente à palavras femininas. Trocá-la por AO nos ajuda a perceber se sua colocação está correta (por exemplo: frente AO adjetivo no feminino – tá vendo? Por isso usei a crase ali em cima!).
7. Já falei para reler seu texto? Vale repetir isso algumas vezes!

Se mesmo assim um errinho passar, relaxe: não é o fim do mundo.

Na próxima vez, você vai ter cuidado redobado. Oops… redobrado!

Técnica de escrita: costurando seu conteúdo

No meu tempo de redatora publicitária (escrevi algumas revistas para uma operadora de telefonia móvel, todas cheia de regras e textos legais), eu recebia um briefing (um documento que traduzia a expectativa do meu cliente) com todas as informações que deveriam estar no meu texto. E, normalmente, era informação demais, complicada demais, chata demais!

Como eu transformava aquela sopa de letrinhas em um texto informativo e agradável de ser lido? (Lembre-se era pra uma revista, não um manual!).

Eu “pescava” as informações que eram necessárias estar no texto – as mais importantes! – e as digitava num documento Word. Ali eu colocava “o que”, “porque”, “como”, “quando”, “quanto”, “onde”… e então eu as costurava para que fizessem sentido!

Esse “costurar” é acrescentar as palavras que vão ligar aquelas informações, as transformando em uma bonita colcha de retalhos – quer dizer, em um texto agradável de ser lido.

Desta forma, eu não me perdia no meio da informação, nem corria o risco de deixar de fora algo do que era importante.

Você pode fazer o mesmo com o seu conteúdo: faça uma lista do que precisa ser dito, e só então comece a escrever seu texto.

Conhecia essa técnica? Conta aqui nos comentários como é que você faz… 

Dê o primeiro passo

Por maior que seja seu objetivo, ele começa com um passo.

Um passinho, pessoa!

Pequenino, não maior que suas pernas (caso seja, o dívida em dois ou três passos!). Percebeu?

Essa imagem vale também pra lembrar que atingir seu objetivo é um processo! Passo após passo… é um caminhar, uma jornada.

Aprenda a apreciar o processo, e a alegria da conquista vai se antecipar e permear todo o caminho, antes mesmo da sua concretização.

(Bem melhor do viver na suspensão da ansiedade, né?!)

Apreciação é a palavra-chave!

Como escolher imagens que conversem com sua audiência

Para escolher fotos que conversem com sua audiência, tenha em mente quais são as imagens que habitam o seu universo, as que fazem sentido para você e para a sua audiência.

Pense em palavras-chave para facilitar sua busca nos bancos de imagens, há vários deles gratuitos (nunca – jamais! – use uma imagem do Google ou do Pinterest, sem saber se há autorização para tal, respeite os direitos autorais!).

Saia do lugar comum com figuras de linguagem! Metáforas, comparação, analogias… tudo isso também serve para ilustrar seu conteúdo, além de potencializarem sua busca por imagens marcantes!

Atenção ao sobrepor um texto na imagem: certifique-se de que há leitura!

Ou seja, o contraste entre texto e imagem permite sua leitura. Você pode usar filtros para clarear ou escurecer a imagem, usar fundos de cor, ou ainda sombreados no texto.

Use uma fonte um pouco mais “grossa”, opte por negrito, e cuide para que o seu tamanho seja legível! (Nos Stories, não conseguimos ampliar a imagem, como fazemos no feed, por exemplo!).

Uma provocação: você pode fazer exatamente o contrário disso tudo, só para chamar a atenção! Uma imagem “nada a ver” pode causar um impacto positivo. Tudo depende da sua estratégia!

Seja intencional!

CdeEC – 1ª provocação

Tá, eu sei que Game of Thrones – GOT é do século passado! (As coisas nessa internet passam rápido demais, né?).

Mas vi essa provocação no livro Seja, Fale, Faça, da Luvvie Ajayi Jones, indicado no perfil de amiga querida, a Vivi Maurey. (Curiosa que sou, dei uma bisbilhotada no site do TED Talks, gostei da fala da Luvvie e comprei o livro).

Logo no começo, na página 20, Luvvie fala da importância de sabermos quem somos. Mas não só, como também discorre sobre a necessidade de conhecermos a comunidade na qual estamos inseridos, com a qual temos responsabilidade, a nossa base. Ela explica uma tradição africana quase esquecida, que costumava ser cantada nos aniversários e outras celebrações, e que conecta a pessoa aos seus ancestrais: Oríkì, uma palavra em iorubá que mistura duas outras e significa “louvar cabeça/mente”. 

Nas palavras de Luvvie, “um oríkì é uma saudação que louva a você mesmo, acolhendo também os seus e tornando o seu destino uma realidade”. Então, ela escreve uma fórmula para criar oríkìs no melhor estilo GOT! Gostei tanto que fiz o meu. 

Bem, você já percebeu que a primeira provocação não poderia ser melhor do que essa criativa saudação a nós mesmos! 

Pra isso, copio e colo a fórmula da Luvvie, que você pode achar na página 24 do livro:

“[Primeiro nome) (Nome do meio) da Casa (Sobrenome]. Informações sobre o agnome dele/dela (por exemplo, “Segundo de Seu Nome” se houver o agnome “Júnior”).

Próxima etapa: jogue a modéstia no lixo. Atribua a si mesmo todo o crédito do mundo. Quero que reconheça as coisas das quais se orgulha, bem como suas conquistas. Não precisam ser apenas profissionais, podem ser coisas que são tipo seu superpoder. Fique à vontade para usar pronomes reais (rainha, rei, conde, duquesa) para você, afinal, por que não? (Se alguém da monarquia estiver lendo isto, sinto muitíssimo pela apropriação. Só que não.) Seja criativo com a sua descrição se quiser. Também curto a ideia de brincar com aliterações só para dar um gostinho extra.”

Siga as orientações: não economize adjetivos. Seja grandiosa! 

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Ah! E se tiver dúvidas ou ficar travada, me chame.

Papel e caneta: comecemos!

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