Clio, a Musa inspiradora

Clio, a Musa da História e da Criatividade, que ilustra esse post, lhe faz um convite: repense seus padrões!

Quando eu lhe peço que pense em uma pessoa criativa, que tipo de imagem lhe vem à mente?

Como essa pessoa se parece? O que ela veste, como se comporta? O que ela lê? O que ela faz?!

Você se imaginou?

Pensou em um conhecido ou alguém distante, com quem você não tem contato?

Daí, outra pergunta: Criatividade é um privilégio de que tipo de pessoa?

Porque uma coisa é certa: TODO MUNDO É CRIATIVO! (Basta a gente não limitar o tipo de criatividade de que estamos falando…).

Em menor ou maior grau, direcionado a um estilo ou outro, repito: todo mundo é criativo!

Às vezes, o que nos trava é uma crença limitante. Um pensamento que está fora de contexto, e que não nos serve mais.

Já parou pra pensar nisso?!

Imagem: abusadas intervenções (no Canva) sobre Clio, óleo sobre tela, de 1689, do pintor francês Pierre Mignard, do acervo do Museu de Belas Artes de Budapeste.

Afinal, o que é o tal do FLOW?

O FLOW é aquele estado-desejo onde tudo flui.

É o fluxo da sua criatividade em prática, no seu melhor.

É quando corpo e mente estão plenamente conectados no momento presente. Agora!

Entrar no “flow” significa que você está concentrado naquilo que está a fazer: seja um trabalho, um hobby, uma conversa… e o melhor: a qualidade desta concentração traz prazer e satisfação.

Estes três passos sempre me ajudam a entrar no flow.

Mas esse não é o único caminho para o flow, sabe por quê?

Porque esse estado-desejo é particular de cada um de nós – e a forma de entrar nele não está num mapa traçado.

Compartilhei aqui o que me facilita entrar no fluxo da minha criatividade (também posso chamar de estado de criação plena!).

Você já conhece o seu jeito de entrar neste estado? Se sim, compartilha comigo, aqui nos comentários… 😉

A gratidão

Já é fato comprovado: o sentimento de gratidão abre um mundo de possibilidades. É incrível como ficamos mais leves, mais dispostos, mais vibrantes.

E sintonizados nesta vibração, nos tornamos mais criativos!

? Eu sou grata por poder compartilhar o pouco que sei contigo, daí deste lado. ?

E tu, pessoa, pelo que és grata?

?⠀⠀⠀

Expressa-te e sê verdadeiro.

Cada um de nós tem um jeito diferente de se expressar.

Criatividade pode ser entendida* como a produção de uma novidade por meio de elementos já existentes…

Ou como um processo de crescimento, devir, mudança.

A primeira definição postula o mundo como um conjunto de partes distintas; o segundo, como um movimento ou fluxo contínuo.

* Belíssima definição dos antropólogos Elizabeth Hallan e Tim Ingold, em Creativity and Cultural Improvisation.

? Eu escolho o fluxo contínuo… e tu? ?

Inventar histórias é um jogo divertido

Esquece aquela visão do escritor solitário em sua cabana, isolado de tudo e de todos enquanto escreve o livro da sua vida.

Essa cena romântica, clichê de filmes de hollywood, só serve se for para passarmos o tempo na frente da TV, porque na prática, ela pouco ou quase nada nos ajuda na hora em que nós nos sentamos para escrever as nossas histórias. Talvez ela até nos bloqueie – não somos tão bons quanto a personagem, não podemos nos isolar ou quem tem uma cabana charmosa daquelas?

Escrever pode ser difícil – trabalhos académicos, muitas vezes, são como um parto de elefante! Criar textos para clientes pode ser uma tarefa complexa. Lidar com criatividade, técnica e prazos é sempre desafiador.

Mas aqui eu quero concentrar-me nas histórias escritas por gosto, daquelas onde soltamos a imaginação, sem pressa ou controle, sem prazo ou expectativas. Um exercício livre da nossa criatividade (acredite: todos nós somos criativos!).

Então, se tu sentes alguma dificuldade para criar histórias, fantasiar e te divertir no processo, eu sugiro um jogo diferente, que pode ser jogado sozinho ou com a família e amigos: Rory’s Story Cubes (www.storycubes.com). São caixinhas temáticas com 9 com pictogramas em suas faces, totalizando 54 dicas para construir a sua história.

Tenho a caixinha Voyages, e os dados indicam sempre uma grande aventura!

As únicas regras são: começar com “era uma vez” e conectar todos os pictogramas ao criar a sua narrativa.

Tu podes usar três dados para cada parte do enredo – começo, meio e fim. Nas caixinhas, outras dicas de como usar os dados.

Há no mercado, outras opções, até em versão digital, na tua loja de apps preferida.

E tu, diz-me, já conheces alguma?