Se fosse…

Se fosse uma flor – gérbera
Se fosse um
brinquedo – boneca
Se fosse um
mês – setembro
Se fosse uma
brincadeira – mímica
Se fosse uma nota
musical – sol
Se fosse uma
cor – vermelho
Se fosse um
filme – Barbarela
Se fosse um
feriado – ano-novo
Se fosse uma
comida – cuscuz marroquino
Se fosse uma
bebida – champanhe
Se fosse um
disco – Gotan Project
Se fosse uma
música – Glory Box
Se fosse um
dia da semana – quarta-feira
Se fosse um
periférico do PC – webcam
Se fosse um
doce – maçã-do-amor
Se fosse um
programa de TV – novela
Se fosse um
canal de TV – GNT
Se fosse um
cômodo da casa – cozinha
Se fosse um
instrumento – gaita
Se fosse um
objeto – luminária
Se fosse uma
árvore – cajueiro
Se fosse uma
fruta – morango
Se fosse uma
paisagem – recife de corais
Se fosse um
bicho – cachorro
Se fosse um
lugar – Galápagos
Se fosse uma
estação do ano – primavera
Se fosse uma
frase feita – “Posso ser quem eu quiser, e posso mudar de idéia, por Bia Quadros.
Se fosse uma
peça de roupa – T-shirt
Se fosse um
elemento da natureza – Fogo
Se fosse um
objeto motorizado – Harley Davidson
Se fosse um
aparelho eletrônico – celular
Se fosse uma
pessoa da sua família – eu
Se fosse um
sentimento – saudade
Se fosse um
perfume – Hot
Se fosse um
livro – o que ainda vou escrever
Se fosse uma
conquista – o mundo
Se fosse uma
parte do corpo – pés
Se fosse uma
pedra – opala
Se fosse uma
dúvida – hum?
Se fosse uma
marca – Gucci
Se fosse um
eletrodoméstico – multiprocessador
Se fosse um
jogo – pôquer

Li e gostei. Agora, me deparo com algo parecido no livro que estou a ler, do delicioso Agualusa, As mulheres do meu pai. Voltei no Blog da Rachel e roubei. Taí.

Resposta aos navegantes

[Esta é uma resposta aos meu dois queridos leitores]

Pensava em uma trilha sonora para este post… [eu voltei, agora pra ficar, porque aqui, aqui é o meu lugar] Mas achei que seria óbvio demais.

Parei 20 dias. Vinte dias riscados no calendário [mas sempre imaginando riscar a parede…]. Vinte dias corridos sem precisar pensar em cliente, chefe, texto, dead-line-briefing-call-to-action. Vinte dias sem ligar o computador!!! [tudo bem, mas liguei – em alguns poucos momentos – o meu notebook].

Questionei muita coisa. Repensei outras tantas. Encontrei poucas respostas. Mas estou satisfeita. O saldo foi positivo. Fim de férias, dois novos livros para ler. Um workshop para terminar e aí me preparar para a melhor fase: dar aulas!

No meio disso tudo, encontrar tempo de qualidade para a família, João – o príncipe-herdeiro, Terça-Santa [o encontro da mulherada], Chopp de quinta [papo semanal com a amiga-gêmea e agregados], encontrar um namorido [super-importante, by the way!], ler blog-interessantérrimos e deliciosos, atualizar o meu… Ufa! Haja fôlego.

Estou de volta. Caótica como sempre, bem-humorada como nunca!

Panorama meu, de todos os dias


Essa panorâmica sempre foi admirada. Estou em casa!
E, da janela da sala, respiro espaço aberto, um pouco de verde, um tanto de céu e muitas outras janelas.

Quem não tem colírio…

Adoro óculos escuros. Quem me conhece bem sabe! Este par é da Rennas, outra amiga-gêmea, que comprou exatamente o que eu queria, mas deixei passar…

Dou as caras por aqui, numa fotita até simpática, mas o texto é de poucos amigos. Estou ácida demais hoje para escrever poesia-pôrno-erótica-romântica. Ou então teria que assumir o lado calçada da vida – o que não é da minha catiguria… lucubrações assim eu deixo para outro dia. Combinado?

Sempre tive dedo-na-cara a me dizer que uso óculos cor-de-rosa. Eu até admito e faço a mea culpa: tendo ao pensamento positivo – o lado bom das coisas – mas não abstraio o que não-deu-certo.

Vejo um mundo de impunidades. Pessoas que pensam passar a perna nos outros. Crimes-do-nada-por-coisa-alguma. E por isso vou aceitar que o mundo é isso aí e não tem jeito?

Pior é me ater a detalhes e desconsiderar o todo só porque eu não concordo com aquele-específico-detalhe-cabeça-de-alfinete!!!

Preciso exemplificar?!

Estava curiosa sobre uma série dentro do Fantástico. O Mundo de Valentina me cativou. E preocupou. No último episódio da série, Gabriel resolve fazer uma experiência para constatar o volume de lixo produzido em um mês inteiro. Sob o olhar de desaprovação de Franciele, o lixo cresce. Achei interessantíssimo ele ter feito isso [porque eu jamais faria, com medo das baratas!]. Infelizmente, todo o discurso-questionamento de Gabriel vai por água abaixo só por causa desta experiência. Uma pessoa [que vai continuar no anonimato] que assistia o documentário ao meu lado parou no detalhe acúmulo-de-lixo e questionou a sanidade do rapaz. Todo o resto foi descartado por ela não concordar com a sandice de guarda lixo. Pode? Os ouvidos se tamparam instantaneamente!!! E qualquer discursão a respeito era refutada com a frase: – onde já se viu guardar lixo?!. Vai entender…

Eu uso óculos cor-de-rosa. Se enxergar a vida como um processo contínuo que pode mudar para melhor é usar lentes coloridas, então é fato: eu uso. E recomendo.

Minha porção Eva

Uma tentação, não é mesmo?

Eu que fiz. É, não me olhe com essa cara de espanto! Eu fiz, com minhas próprias mãos [e sem ajuda!] todas essas maçãs-do-amor aí da foto. Exercitei minha porção Eva. Deixei aflorar meus mais doces instintos e criei, uma por uma, essas deliciosas maçãs-do-amor.

Ficou com água na boca, não é mesmo?

Pois deveria. Elas estão DE-LI-CI-O-SAS. A cozinha é, pra mim, um laboratório de alquimia, um lugar mágico. Embora nem todos acreditem, eu amo cozinhar – porque descobri que posso criar diferentes estados alterados de consciência. Posso seduzir. Emocionar. Saciar. E posso até matar…

Minha porção Eva está toda feliz. Voltei às origens.
Mais uma vez vou seduzir com a maçã.