Metas para 2015

Gentem, 2014 foi o caos! Que ano complicado! Fui espremida, esfolada, depenada, sei-lá-mais-o-quê! Foi um ano que não planejei nada – nem uma única linha de planejamento… Ficou tudo na cabeça, como desejos infantis imperativos: eu quero!

Agora, vou escrever um por um, com riquezas de detalhes, planejando o caminho, para realizar cada um dos itens e me deliciar com este processo – do início ao fim.

2015-circulos

Não vou escrever resoluções de ano novo: vou fazer metas! – Olha só como é interessante a sincronicidade: quando fui pesquisar sobre metas no site do coach e palestrante Antonio Azevedo, dou de cara com este artigo! É amor, gente! Corre no link e leia, eu espero…

Então, artigo lido e entendido, parta para a criação consciente de suas metas para 2015. Vou deixar aqui algumas dicas que eu sigo:

Certifique-se de que sua meta esteja formulada de maneira positiva – nada de “não quero mais fumar. Procure o lado positivo da coisa. E não estou falando isso por conta de qualquer experiência new-age, zen, Era de Aquarius. O cérebro entende melhor as afirmações.

Outra coisa: sua meta precisa começar e ser mantida por você. Não envolva outras pessoas – foque em você. Preciso mesmo explicar o porquê? o.O

Sua meta não pode ser pequena demais nem muito grande. Se for uma meta pequena, que tal incluir algo mais? Se grande, “quebre-a” em pedaços menores e vá por partes.

Use marcadores de progresso e se recompense a cada vitória – um brinde com uma taça de vinho ou suco de uvas e um sorriso já estão valendo! 😉

O importante aqui é você se dedicar a criar seu futuro. E que ele seja incrível!

 

Como a depressão me fez ser uma pessoa melhor

2014 está sendo o caos. Não só para mim, mas ouço e leio muitos dizendo o quanto o ano foi ingrato. #fato!

Dezembro é, por vocação, um mês de pingos nos iiis, listas de decisões, balanços emocionais e planejamentos para o próximo ano. Acho justo colocar no “papel” tudo o que este ano representou, afinal, sempre foi assim que expurguei meus medos e fantasmas.

Foi logo no início de 2014 que descobri estar doente. Segundo o diagnóstico de três diferentes profissionais, eu estava com depressão.

Logo eu, todo alegre, faladeira, exagerada… ninguém nunca diria! Nem eu! Mas sim, eu sofria por dentro. chorava quase todos os dias, não queria levantar da cama, nem sair de casa. Minha criatividade me ajudou muito na elaboração das mais avançadas desculpas para encobrir o que eu sentia. Consegui mascarar minha dor por muito tempo. Até não ter mais forças.

Eu era uma pessoa assertiva, proativa, decidida, mandona, egoísta, consumista, workaholic, sem paciência. É verdade que a maternidade mudou muito disso…

Hoje, dia 26/04/2015, me deparo com um texto que tentei escrever lá em dezembro… ao reler, me emociono e percebo o quanto calei, o quanto doeu, o quanto mudei. Fico ainda mais feliz ao me dar conta do quanto ainda vou mudar, crescer. E se cair de novo, mais uma vez levanto.

Daí, decidi falar abertamente sobre algo meio escondido até então. A depressão me passou uma rasteira. Tentei escondê-la como pude. Talvez com medo de assumir e cair ainda mais. Talvez por não querer me mostrar frágil. Mas também porque nas redes sociais todos mostram o seu melhor lado, o ângulo mais atraente da situação. Muitos chegam a inventar histórias nunca vivida.

Ontem, conversando com amigos, me dou conta de que vivia na Babilônia – uma terra muito doida, com um ritmo frenético, onde ninguém pode errar, todos têm que saber a resposta, mesmo que ainda não tenham feito a pergunta. É a perfeição na superfície que indica seu status quo – mesmo que por baixo dela exista nada além do caos fervilhante. Foi lá que adoeci.