Meu erro

Mais uma vez vejo com clareza o meu erro

É, eu errei, confesso

No peito, o peso do engano

Na garganta seca

As palavras que nunca direi

Mas, como conseqüência do devaneio

A renovação se faz

E traz a quietude de depois da chuva

O silêncio que acalma

Se instalou em mim

Percepções

Tão claras quanto o dia

E a certeza de que

Não foi a última vez

Porque o erro foi a entrega

E disso, eu não abro mão