Já estava cansada daquela sucessão de estados. Mudança após mudança, sem que nada saísse do lugar desde então. No começo, verdades incompletas. A melhor fotografia. Depois, tudo o que esperava ser mentira, a mais absoluta realidade. Nua. Crua. Ali, na cara. E o quadro se completava. Era desnecessário qualquer gerúndio. Ela esperava, paciente, pelo reinício do tal processo.
O método. A técnica. O como as coisas são feitas.
Era assim. E ponto.
Ela duvidava deste caminhar. Haveria outro jeito. Algo mais reto. Mais limpo. Mais direto. Idealizou um mundo onde estava abolido os jogos. As nuances. Os meandros. Era, pura e simplesmente, o seu novo jeito. Isto ou aquilo. Sim ou não. No seu mundo não haveria jamais um talvez. E assim, a vida perdeu a cor. Esmaecida de calor, ela enfim entendeu dos desvios, dos rios, dos amores.
Mmmmmmmmmmmmm, lindo isso hein? Amei.
bisous bisous,
Que bom, amada. Também amei. Quando reli, até duvidei da autoria! (risos)
Profundo, não?
Beijos e +beijos