Adoro óculos escuros. Quem me conhece bem sabe! Este par é da Rennas, outra amiga-gêmea, que comprou exatamente o que eu queria, mas deixei passar…
Dou as caras por aqui, numa fotita até simpática, mas o texto é de poucos amigos. Estou ácida demais hoje para escrever poesia-pôrno-erótica-romântica. Ou então teria que assumir o lado calçada da vida – o que não é da minha catiguria… lucubrações assim eu deixo para outro dia. Combinado?
Sempre tive dedo-na-cara a me dizer que uso óculos cor-de-rosa. Eu até admito e faço a mea culpa: tendo ao pensamento positivo – o lado bom das coisas – mas não abstraio o que não-deu-certo.
Vejo um mundo de impunidades. Pessoas que pensam passar a perna nos outros. Crimes-do-nada-por-coisa-alguma. E por isso vou aceitar que o mundo é isso aí e não tem jeito?
Pior é me ater a detalhes e desconsiderar o todo só porque eu não concordo com aquele-específico-detalhe-cabeça-de-alfinete!!!
Preciso exemplificar?!
Estava curiosa sobre uma série dentro do Fantástico. O Mundo de Valentina me cativou. E preocupou. No último episódio da série, Gabriel resolve fazer uma experiência para constatar o volume de lixo produzido em um mês inteiro. Sob o olhar de desaprovação de Franciele, o lixo cresce. Achei interessantíssimo ele ter feito isso [porque eu jamais faria, com medo das baratas!]. Infelizmente, todo o discurso-questionamento de Gabriel vai por água abaixo só por causa desta experiência. Uma pessoa [que vai continuar no anonimato] que assistia o documentário ao meu lado parou no detalhe acúmulo-de-lixo e questionou a sanidade do rapaz. Todo o resto foi descartado por ela não concordar com a sandice de guarda lixo. Pode? Os ouvidos se tamparam instantaneamente!!! E qualquer discursão a respeito era refutada com a frase: – onde já se viu guardar lixo?!. Vai entender…
Eu uso óculos cor-de-rosa. Se enxergar a vida como um processo contínuo que pode mudar para melhor é usar lentes coloridas, então é fato: eu uso. E recomendo.
Então, tirando a parte fashion dos óculos e nossas sempre “iguais” escolhas, o resto estou de acordo, infelizmente, pois gostaria de dar-te uma notícia diferente da que você nos traz.
Enfim, as pessoas são assim, se desviam das questões importantes para o simples conforto do que pensam e pesam ser o “certo”.
Vida insana essa, não?
Mas estou de acordo, óculos e lentes, cores e retratos, vamos colorir o mundo e desenhar nossas ações.
Oi, Bia! Obrigado pela visita. Ontem eu beijei tanto que perdi o sono e aí foi impossível não refletir sobre o ato de beijar. O resultado vc já conhece. ehehehe
Gostei do seu blog e também, como vc, adoro óculos escuros mas não tenho o menor gosto…
Vou usar a expressão: aquele-específico-detalhe-cabeça-de-alfinete. Claro que com os devidos créditos.
Sou um “brogueiro” iniciante e estou na fase fascinação. Espero que nunca passe… que pelo menos dure o tempo suficiente para “me relatar e delatar”.
bjus e seja sempre bem vinda lá no meu cantinho!
ó, vai ser cobal a princípio mesmo. me liga umas 19h. bisous, bisous, bisous
Bia, na verdade não achei o Gabriel louco, achei ele chato.rs Mas tudo bem. O que mais achei interessante foi o final, quando ele mostrou o saquinho de sachê de sal e disse que poderíamos começar a pensar no lixo antes de comprarmos tal produto. E realmente é melhor começarmos a pensar nisso depressa. E ensinar nossos filhos também a pensarem assim. Quem sabe essa nova geração seja mais inteligente com o Planeta. Bjs. Adorei seu blog.